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2ª edição do Simpósio NeuroEnv é um sucesso

por Rodrigo B. Yacoub

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A expectativa de vida aumentou e o que devemos fazer sobre isso? Foi essa pergunta que regeu a 2ª edição do NeuroEnv: Simpósio sobre Envelhecimento e Doenças Neurodegenerativas, que aconteceu nessa quarta-feira, na PUC-Rio. O simpósio, uma evolução do primeiro encontro, realizado em 2014, contou com palestras que abordavam desde doenças mentais, como o Alzheimer e a demência, até o cuidado não só com os pacientes, mas com o cuidador também. A 2ª edição foi organizada pelos departamentos de Medicina, Química, Psicologia e o Instituto Interdisciplinar de Neurociência e Cognição (INCog) da PUC-Rio.

O evento, apesar de ter como objetivo primário profissionais e estudantes da área da saúde, foi aberto para todo o público – diretriz definida por um dos organizadores do simpósio, o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Química e pesquisador-chefe do LABSO-BIO/LABIO, prof. Nicolás Rey. “Queremos que a PUC-Rio seja uma referência em neurodegeneração e envelhecimento. Ao reunirmos neste evento bianual profissionais reconhecidos no meio acadêmico e profissional, exploramos não apenas as doenças, mas também como envelhecer com saúde. Por isso, o evento é aberto também para pessoas com idosos em casa e que queiram saber mais sobre o tema", afirmou o professor.

O simpósio contou com mais de dez palestras diferentes, divididas das 9h às 18h, e reuniu especialistas de áreas como a Psicologia, Medicina, Química e Assistência Social. Entre eles, a coordenadora de Pós-Graduação de Neurologia do Departamento de Medicina da PUC-Rio, a prof. Maria Lúcia Pimentel, que falou numa mesa redonda sobre a avaliação e o diagnóstico do envelhecimento neurológico. A professora também foi uma das organizadoras do evento e não podia estar mais contente com o resultado. “O evento foi excelente. Trouxe palestras muito boas, teve um público muito interessado e foi fruto da união dos departamentos – a chave para ter dado um resultado tão positivo”.

O público, como a neurologista destacou, foi o diferencial também para o prof. Nicolás Rey. “O evento me surpreendeu. Ele teve uma procura grande e eu acho que foi maior e melhor do que o primeiro NeuroEnv, mas o que mais me chamou atenção foi justamente a interação entre os participantes. Nós já imaginávamos que as palestras seriam de primeiro nível, mas não esperávamos que o público fosse se engajar de tal maneira a trocar sua informação de contato com os palestrantes e até pedir o adiantamento da 3ª edição”, comentou o professor que acrescentou: “foi um sucesso sem igual”.